
O primeiro Data Center do mundo: onde a era digital começou sem saber que existia
outubro 8, 2025Década de 1940: O Início da Computação Moderna
Nos anos 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos desenvolveram o ENIAC (Electronic Numerical Integrator and Computer), o primeiro computador eletrônico de uso geral. Este gigante de 30 toneladas e 18 mil válvulas ocupava salas inteiras e necessitava de sistemas complexos de refrigeração para evitar o superaquecimento. Esses primeiros “data centers” eram espaços dedicados a abrigar essas máquinas volumosas, marcando o início da infraestrutura crítica de TI.

Década de 1950: A Era dos Mainframes
Na década de 1950, com o avanço dos mainframes, como os desenvolvidos pela IBM, os data centers começaram a se profissionalizar. Esses computadores de grande porte eram instalados em salas controladas, exigindo condições ambientais específicas para operar corretamente. A manutenção era complexa e o custo, altíssimo. Ainda assim, esses primeiros centros de dados representaram um avanço significativo na capacidade de processamento de informações.

Década de 1960: Consolidação dos Centros de Processamento de Dados
Nos anos 1960, com o surgimento dos mainframes, computadores de grande porte fabricados por empresas como IBM e Honeywell, começou a se desenvolver o conceito de centros de dados. Os mainframes eram utilizados principalmente por empresas e governos para gerenciar grandes volumes de dados. Para abrigar esses equipamentos, eram necessárias salas refrigeradas e com controle de umidade, além de sistemas de segurança para proteger os dados.
Foi nessa época que surgiram os primeiros padrões de infraestrutura e segurança em torno desses centros de processamento. As empresas perceberam a importância de proteger e organizar suas salas de servidores, separando fisicamente os equipamentos e adotando normas de segurança para evitar interrupções e garantir a integridade dos dados.

Década de 1970: Primeiros Data Centers Comerciais
Na década de 1970, empresas como a IBM começaram a construir instalações dedicadas para abrigar seus mainframes, dando origem aos primeiros data centers comerciais. Essas instalações foram projetadas para oferecer serviços de hospedagem e conectividade para empresas e usuários finais, marcando o início da profissionalização da indústria de data centers.

Década de 1980: A Era do Cliente-Servidor
Nos anos 1980, com a popularização dos computadores pessoais, surgiu o modelo cliente-servidor, no qual o processamento de dados era dividido entre computadores centrais (servidores) e terminais conectados a eles (clientes). Esse avanço tecnológico exigiu um maior volume de processamento, tornando os centros de dados ainda mais importantes. A evolução das redes locais (LANs) também permitiu uma maior interconectividade entre os sistemas, impulsionando a necessidade de infraestrutura de data centers mais robusta.

Década de 1990: A Explosão da Internet e a Popularização dos Data Centers
Nos anos 1990, com a popularização da internet, os data centers passaram a desempenhar um papel crucial na hospedagem de sites e serviços online. A demanda por conectividade e armazenamento de dados cresceu exponencialmente, levando à construção de data centers maiores e mais eficientes. A introdução da virtualização no final da década de 1990 permitiu uma utilização mais eficiente dos recursos de hardware, facilitando a escalabilidade e a flexibilidade dos ambientes de TI.

Década de 2000: A Ascensão da Computação em Nuvem
No início dos anos 2000, empresas como a Amazon Web Services (AWS) começaram a oferecer serviços de computação em nuvem, permitindo que empresas alugassem recursos de TI sob demanda. Isso levou à construção de data centers em larga escala, conhecidos como data centers hiperescaláveis (é um data center maciço que oferece recursos de extrema escalabilidade e é projetado para cargas de trabalho em grande escala com uma infraestrutura de rede otimizada, conectividade de rede simplificada e latência minimizada), capazes de suportar a crescente demanda por serviços de nuvem. Esses data centers foram projetados para oferecer alta disponibilidade, eficiência energética e escalabilidade.

Década de 2010: Inovação e Sustentabilidade
Nos anos 2010, os data centers passaram a incorporar tecnologias avançadas, como inteligência artificial, automação e sistemas de resfriamento eficientes. A sustentabilidade tornou-se uma prioridade, com muitas empresas adotando práticas para reduzir o consumo de energia e as emissões de carbono. Além disso, a interconexão entre data centers em diferentes regiões geográficas permitiu uma maior redundância e resiliência dos serviços.

Década de 2020: Desafios e Oportunidades
Atualmente, os data centers enfrentam desafios relacionados ao aumento da demanda por dados, à necessidade de eficiência energética e à implementação de tecnologias emergentes, como 5G e inteligência artificial. A descentralização dos data centers e a adoção de arquiteturas híbridas são tendências em crescimento, permitindo uma maior flexibilidade e resiliência. A sustentabilidade continua sendo uma prioridade, com investimentos em energia renovável e otimização de recursos.

E é nesse contexto que a ASAP Telecom se destaca discretamente, mas de forma inovadora. Fundada em 2015, a empresa trouxe ao Brasil um data center capaz de oferecer monitoramento em tempo real de temperatura, umidade e consumo de energia, além de notificações instantâneas via Telegram caso uma porta seja aberta. Um detalhe curioso: é possível aumentar a potência de um rack em segundos sem interromper o serviço, garantindo continuidade e eficiência para os clientes.

E se a evolução dos data centers foi marcada por saltos tecnológicos, a forma como a ASAP entrega energia elétrica aos seus clientes é, por si só, uma revolução silenciosa. Enquanto outros data centers adicionam réguas sem permitir o aproveitamento total dos kVAs contratados, gerando desperdício e custos extras, na ASAP o cliente utiliza 100% da energia contratada, sem precisar contratar mais para usar o que já está pago. Uma solução inteligente, técnica e econômica que transforma um detalhe de bastidor em vantagem competitiva direta no bolso da empresa. Assim, a ASAP não apenas acompanha a evolução histórica dos data centers, mas já aplica tecnologias que muitos considerariam o futuro do setor.
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