Quando pensamos em data centers, é fácil imaginar prédios modernos, cabos organizados milimetricamente e luzes piscando em servidores de alta performance. Mas… você já se perguntou onde tudo isso começou?
Quem foi o primeiro a ter a ideia de reunir máquinas, informações e conexões em um mesmo lugar para manter o mundo digital de pé?

Spoiler: essa história começa bem antes da nuvem existir e nem o termo “data center” era conhecido ainda.

Voltemos no tempo para a década de 1940, em plena Segunda Guerra Mundial. A corrida tecnológica estava em alta, e os computadores ainda ocupavam salas inteiras. Um dos primeiros “data centers” que o mundo conheceu nasceu dentro de um prédio ultrassecreto do Exército dos Estados Unidos, onde funcionava o ENIAC, o primeiro computador eletrônico de uso geral do mundo.

O ENIAC ficava na Moore School of Electrical Engineering, na Universidade da Pensilvânia.
O espaço era climatizado, monitorado e dedicado apenas a abrigar esse gigante de 30 toneladas e 18 mil válvulas.
Era o início da ideia que hoje conhecemos como infraestrutura crítica: o coração tecnológico onde dados e cálculos vitais eram processados e armazenados.

Na época, ninguém falava em “uptime”, “redundância” ou “backup”, mas o conceito já estava ali: proteger informações e manter o sistema sempre ativo.

Com o passar das décadas, as empresas perceberam que precisavam proteger seus próprios dados e não apenas os militares. Nos anos 1960 e 70, gigantes como a IBM começaram a montar verdadeiras “salas seguras” para abrigar seus mainframes. Essas salas tinham controle de temperatura, acesso restrito e alimentação elétrica redundante.
Soa familiar, não é?

Nos anos 1990, o termo CPD (Centro de Processamento de Dados) começou a dar lugar ao que hoje chamamos de Data Center. A popularização da internet impulsionou uma verdadeira corrida tecnológica: provedores e grandes empresas passaram a investir em estruturas robustas, projetadas exclusivamente para hospedar servidores e garantir conectividade contínua. Esse movimento marcou o nascimento de um novo mercado bilionário, que se tornaria a base da transformação digital global.

Setenta anos depois do ENIAC, os data centers se tornaram o cérebro pulsante da economia digital. Tudo o que você faz enviar uma mensagem, assistir a um vídeo, subir um arquivo passa por um deles.
E o mais impressionante: a cada segundo, bilhões de pacotes de dados são trocados entre estruturas interligadas em tempo real, espalhadas pelo mundo.

Entre elas, estão os data centers da ASAP Telecom, que nasceram em 2015 com uma missão clara: oferecer infraestrutura robusta, conectividade de alta performance e operação ininterrupta.
Aqui, a história se encontra com o futuro. A tecnologia evoluiu, os cabos ficaram mais finos e os servidores mais potentes, mas a essência continua a mesma: garantir que o mundo não pare.

Chega a ser curioso pensar que o primeiro data center do mundo nasceu em meio a uma guerra, mas o que ele iniciou foi uma era de conexão, inovação e velocidade.
E é nessa mesma energia que seguimos na ASAP: construindo, todos os dias, o futuro da conectividade.